Dedicado a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedenta Swami Prabhupada e Gurudeva Srila Dhanvantari Swami

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Jagad Guru Srila Prabhupada

terça-feira, 15 de maio de 2007

A ORIGEM DOS ARIANOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O MUNDO


A ORIGEM DOS ARIANOS
E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O MUNDO

Sri Nandanandana Dasa (*)
Extraído do livro:
Proof of Vedic Culture's Global Existence
tradução: Vanavihari Devi Dasi

Ainda é incerto como o nome “ariano” foi atribuído aos povos ditos “invasores” das regiões do Vale do Indus, mas não é uma consideração legítima se realmente houve alguma invasão. Entretanto, chamou-se de “ariano” aos ocupantes das planícies entre os mares Cáspio e Negro. A hipótese acadêmica é de que eles começaram a migrar no começo do segundo milênio a.C. Alguns teriam ido para o Norte e Noroeste, outros, para o Oeste se instalar em regiões do Oriente Médio, enquanto outros ainda teriam viajado para a Índia através do Vale do Indus. Esses que teriam entrado na Índia são chamados de “arianos invasores”.

Entretanto, a literatura védica estabelece um argumento diferente. Ela apresenta evidência de que a antiga Índia, a Índia pré-histórica, se estendia numa área muito mais extensa. E que os verdadeiros arianos não eram os invasores provenientes do Norte para o Vale do Indus, mas eram sim os residentes originais da região, descendentes da sociedade védica que havia se espalhado a partir da Índia sobre todo o mundo.

É bom lembrar que o termo ariano foi confundido com o significado ‘claro’, ‘de aparência clara’. Porém, ariano refere-se a arya (do Sânscrito), ou uma consciência clara para Deus, não às pessoas brancas. No sutras védicos, a palavra aryans é usada para se referir aos que são orientados espiritualmente e de caráter nobre. A palavra aryan em Sânscrito está ligada lingüisticamente à palavra harijana (pronunciada hariyana), significando ‘relacionado a Deus, Hari’. Então, ariano refere-se aos que praticam os ensinamentos védicos e não significa uma raça em particular. Qualquer pessoa pode ser um ariano seguindo a clara filosofia védica, enquanto os que não a seguem são não-arianos.

Assim, o nome ariano, como geralmente é aceito hoje, foi desviado a um grupo de pessoas que teria migrado do Norte para a Índia. Vieram a chamar esse povo de “sumerianos”, mas L. A. Waddell (The Indo Sumerian Seals Deciphered, 1980; Hawthorne, Califórnia: Omni Publications), embora use o termo, explica que o nome sumeriano não existe como uma classificação étnica. Segundo ele, foi fabricado pelos assiriologistas modernos e é usado para rotular os povos arianos. E Dr. A. Rupert Hall, em seu livro Ancient History of the Near East, diz que há entre os dravidianos da Índia e o sumerianos da Mesopotâmia uma semelhança antropológica que sugere que o povo chamado de sumeriano de fato seja descendente indiano. Com esta informação em mente, está claro que os reais arianos eram os seguidores védicos que já existiam em toda Índia e ao Norte, além do Vale do Indus.

Para ajudar a entender como a influência ariana se espalhou pelo mundo, L. A. Waddell explica que os arianos estabeleceram as rotas pré-históricas de comércio por terra e mar, desde pelo menos o começo do terceiro milênio a.C., se não desde muito antes. Onde quer que os arianos fossem, eles impunham sua autoridade e cultura, para melhoria da cultura que encontravam. Reuniam em unidade nacional tribos e clãs desgarrados, que se tornavam cada vez mais hábeis em seus sistemas de organização social, comércio, e arte.

Em busca de novas fontes de metal, como estanho, cobre, ouro, e chumbo, os arianos estabeleceram portos e colônias entre as tribos locais, que depois desenvolveram em nações separadas muitas das tradições e características culturais dos arianos governantes. Claro que, como o comércio com os arianos diminuiu, especialmente depois da Guerra de Mahabharata na Índia, surgiram variações nas lendas e culturas. Isto responde pelas muitas semelhanças que havia entre as diferentes civilizações antigas do mundo, como também pelas semelhanças ainda hoje existentes.

Os antigos puranas explicam que Manu e seus filhos governaram tanto sobre terras ao norte, quanto sobre terras ao sul do Monte Meru e Kailas. Outros arianos poderiam ter descido facilmente os rios Sarasvati e Sarayu no norte a Índia. Outros, do Indus, entraram em Kashmir, no Afeganistão e na Ásia Central. Outros ainda entraram nas áreas de Gujarat e Sind, e por sobre a Pérsia e a região do Golfo. Eis como a civilização sumeriana foi fundada, junto com a Babilônia. De lá, eles entraram mais adiante, na Turquia e na Europa.

Depois de se espalharem pelo sul da Índia, eles prosseguiram Ganges abaixo pelo Mar do Leste, na Malásia e na Indonésia, fundando antigas culturas védicas. Através do mar, seguiram para a China, onde provavelmente já havia arianos. Da China e do Oriente, velejaram sobre o Oceano Pacífico e finalmente alcançaram e colonizaram as Américas. Há bastante evidência disto.

Podemos ver alguns dos efeitos dessa expansão fora de Índia quanto ao termo aryan. O nome harijana ou aryan desenvolveu-se em syrian na Síria; hurrian em Hurri; e iranian no Irã. Um caso semelhante é o desenvolvimento do nome parthian em Partha, outro antigo país na região da Pérsia. Partha era o nome do amigo de Krishna Arjuna, um ariano védico, e significa ‘o filho do Rei Prithu’. Assim o nome parthian indica ‘aqueles que são descendentes de Rei Prithu’. E os gregos se referiam aos judeus como judeos, ou jah deos, ou yadavas, significando ‘povo de Ya’, ou ‘descendentes de Yadu’ – Yadu era um dos filhos de Yayati.

Outro aspecto da conexão entre essas várias regiões e a cultura védica é explicado na literatura védica. No Rig-Veda (10.63.1), Manu é o primeiro dos reis e videntes. Ele e sua família foram sobreviventes do dilúvio mundial, como mencionado no Shatapatha Brahmana (1.8.1). Assim, um novo começo para a raça humana veio de Manu, e toda a humanidade descende dele. O Atharva-veda (19.39.8) menciona onde a nau de Manu ancorou no Himalaya, depois da inundação. No norte da Índia, na colina de Manali, há um templo que marca este local. Seus descendentes são o Pauravas, Ayu, Nhusha, e Yayati.

De Yayati vieram o cinco clãs védicos: Purus, Anus, Druhyus, Turvashas, e Yadus. Os Turvashas estão relacionados ao sudeste da Índia, Bengala, Bihar, e Orissa, e são os ancestrais dos dravidianos e dos Yavanas. Yadu está relacionado ao sul ou sudoeste, Gujarat e Rajasthan, de Mathura para Dwaraka e Somnath. Os Anus estão relacionados ao norte, Punjab, Bengala e Bihar. Os Druhyus relacionam-se ao oeste e noroeste, como Gandhara e Afeganistão. Os Purus estão conectados com a região central de Yamuna/Ganges. Todos menos os Purus eram conhecidos por terem caído intermitentemente do dharma védico, e várias guerras nos puranas foram com estes grupos.

De acordo com Shrikant Talageri, no livro The Aryan Invasion Theory: A Reappraisal (1993; pp. 304-5, 315, 367-368; Delhi: Model Town II), destes ancestrais, os Purus eram o povo do Rig-Veda e desenvolveram a cultura védica no norte central da Índia e no Punjab, ao longo do Rio Saravati, (Rig-Veda 7.96.2). Os Anus do sul de Kashmir espalharam-se sobre a Ásia Ocidental, ao longo do Parushni, ou atualmente Rio Ravi (Rig-Veda 7.18.13), e desenvolveram as várias culturas iranianas. Os Druhyus do noroeste da área do Punjab e Kashmir espalharam-se na Europa e se tornaram os indo-europeus ocidentais, ou os druidas e celtas antigos. Um primeiro grupo foi para noroeste e desenvolveu o dialeto Proto-Germânico, e outro grupo viajou para mais longe ao sul e desenvolveu os dialetos Proto-Helênico e Itálico-Celta. Outras tribos incluíam os Pramshus, em Bihar Ocidental, e Ikshvakus, do norte de Uttar Pradesh.

Outras tribos mencionadas nos textos védicos incluem os Kiratas, o povo das montanhas do Tibete e Nepal, considerado impuro por não praticar o dharma védico. O Vishnu Purana (4.3.18-21) também menciona os Shakas (scythians da antiga Ásia Central); os Pahlavas (persas); e os Cinas (chineses). Todos considerados nobres caídos, ou kshatriyas expulsos da Índia durante o reinado do Rei Sgara.

Para explicar mais, Yadu era o primogênito dos cinco filhos de Yayati, um grande imperador do mundo e um dos ancestrais originais dos arianos e da herança indo-européia. Yayati dividiu seu reino entre os filhos, que, então, começaram as próprias dinastias. Yayati teve duas esposas, Devayani e Shamistha. Com Devayani teve dois filhos: Yadu e Turvasu. Yadu era o criador da dinastia de Yadu, ou Yadavas, conhecida como a Dinastia Lunar. De Turvasu vieram os Yavana, ou Dinastia Turca. De Sharmistha, Yayati teve três filhos: Druhya, que começou a dinastia de Bhoja; Anu, que começou a Dinastia Mleccha, ou Grega; e Puru, que começou a Dinastia Paurava, estabelecida ao longo dos rios Ravi e Sarasvati. Alguns dizem que este clã foi depois para o Egito e deu origem aos faraós. Estas tribos arianas, originárias da Índia, do rei Yayati, mencionadas no Rig-Veda e nos Vishnu e Bhagavat puranas, espalharam-se pelo mundo inteiro.

O Mahabharata menciona várias províncias do sul da Europa e da Pérsia, que uma vez estiveram conectadas com a cultura védica. O Adi-parva (174.38) do Mahabharata descreve a província de Pulinda (Grécia), conquistada por Bhimasena e Sahadeva, dois dos irmãos Pandavas. Assim, os gregos antigos uma vez foram parte de Bharata-Varsa (Índia) e da civilização védica.

Mais tarde, esses povos abandonaram sua ligação com a sociedade védica e, então, foram classificados como Mlecchas. Porém, na seção de Vana-parva do Mahabharata está predito que esta sociedade não-védica um dia governaria a maioria do mundo, inclusive a Índia. Alexandre o Grande conquistou a Índia para os Pulindas, ou civilização grega, em 326 a.C., cumprindo a profecia.

As seções de Sabha-parva e Bhisma-parva do Mahabharata mencionam a província de Abhira, situada próximo ao que uma vez foi o Rio Sarasvati, no antigo Sind. É dito que os Abhiras foram guerreiros que deixaram a Índia com medo do Senhor Parashurama e se esconderam nas colinas do Cáucaso, entre os mares Negros e Cáspio.

Outra província mencionada no Mahabharata (Adi-parva 85.34) é a dos Yavanas (turcos) assim nomeados por serem descendentes de Maharaja Yavana (Turvasu), um dos filhos de Maharaja Yayati. Eles também deixaram a cultura védica e se tornaram Mlecchas. Lutaram na Batalha de Kurukshetra, contra o Pandavas, em nome de Duryodhana. Porém, foi predito que um dia voltariam para conquistar Bharata-Varsa (a Índia), e, realmente, isto ocorreu. Muhammad Ghori mais tarde atacou e conquistou partes da Índia, em nome do Islã, de Abhira e Yavana, ou países turcos.

Esta é a versão védica das origens da civilização ariana e como sua influência se espalhou pelo mundo.

(*) Sri Nandanandana Dasa é norte-americano,
discípulo de Srila Prabhupada, foto-jornalista
e pesquisador da Cultura Védica.
fonte: www.culturavedica.net/Page333.htm

4 comentários:

  1. Esse anônimo idiota deve ser mais um daqueles ateus cornos e frustrados que não tem o que fazer e ficam enchendo o saco de quem acredita em algo verdadeiro.

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  3. ARTIGO TOTALMENTE PSEUDO-CIENTIFICO..OS DADOS ACADEMICOS SE BASEIAM EM ARQUEOLOGIA, GENETICA, LINGUISTICA, ETC..

    O NEOLITICO MAIS ANTIGO DA INDIA ADVEM DO NEOLITICO DA EURASIA CENTRAL, O HAPLOGRUPO R1A QUE INVADIU A INDIA TEM MAIOR CONCENTRAÇÃO NO CENTRO-LESTE DA EUROPA, SE SEQUER O PROTO-INDO-IRANIANO SURGIU NA INDIA, DIRÁ O PROTO-INDO-EUROPEU..LEMBRAR QUE O INDO MESO-SETENTRIONAL ANTIGO FICAVA NO PAKISTÃO E NÃO NA INDIA/PUNJAB..O GANGES É MENOS ANTIGO QUE O INDO EM TERMOS DE CIVILIZAÇÃO E A PENINSULA INDIANA ESTÁ LONGE DO INDO..DEVIA SE CHAMAR GANGIA E NÃO INDIA..

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  4. Outro aspecto da conexão entre essas várias regiões e a cultura védica é explicado na literatura védica. No Rig-Veda (10.63.1), Manu(NOÉ) é o primeiro dos reis e videntes. Ele e sua família foram sobreviventes do dilúvio mundial, como mencionado no Shatapatha Brahmana (1.8.1). Assim, um novo começo para a raça humana veio de Manu(NOÉ) e toda a humanidade descende dele.
    Fazendo uma observação até aqui vemos alguma semelhança,porém vemos um detalhe importante, os vedas não esclarecem nos escritos antigos a verdadeira estoria tal como quem era o DEUS de MANU(NOÉ) Eles fazem uma grande confusão quando, não sabemos se é devido o grande espaço de tempo ou anos talvez. Sabemos que Manu(Noé) adorava o DEUS do céu que aparente mente possa até ter a ver com o Trimúrti (em sânscrito: Trimurti, lit. "três formas") não como eles mostram nas figuras que vemos,criados por eles (védicos.
    De acordo com outras grandes religiões, os relatos registrado no Rig-Veda (10.63.1), está em conformidade,os fatos do grande Dilúvio,como também o fato de 8 almas serem salvas, já que os vedas não confirmam isto.
    Na tradição mitológica védica diz: Então Manu lhe perguntou quem era ele, e o peixe revelou ser Viṣṇu, contando então que ia ocorrer uma grande inundação da Terra, e instruiu Manu para coletar sementes, plantas medicinais e animais, para salvá-los em um barco.
    Os védicos mudaram a estoria real em algo criativo,porém fantasioso.
    Se voltarmos na estoria veremos que 120 anos depois do dilúvio um dos filhos de Noé gerou a Cuxe que foi pai de um grande rei,seu nome NINROD.
    Este já tinha deixado de andar nos caminhos do Criador,fazendo um grande povo também se rebelar contra o MESMO.
    Construíram várias pirâmides porém NINROD foi mais ousadu. Era toda terra num só idioma (isso os vedas não menciona)vemos que aqui há sentido das mais variadas formas de línguas e idiomas.Se a civilização deu inicio a partir da Índia como dizem alguns teólogos indianos ,então explicam os idiomas.
    Na estoria das grandes religiões está registrado que DEUS desceu para ver os amotinados e reagiu mudando os idiomas, parando a construção e esparramando os povos.Daí entendemos que os povos esparramados tomaram rumos ignorados vindo muitos deles trazendo consigo as crendices que adotaram ainda nos tempos de NINROD. Se entende pois que os ascendentes dos VEDAS poderá ser parte desses povos que foram banidos com seus idiomas talvez já mudados por DEUS de manu(Noé) Essa pode ser a verdadeira estoria que eles(vedas) mudaram a quase 5.000.
    Vemos que a ÍNDIA verdadeira não é aquela que os cartões postais ou rede globo mostra. A realidade desse povo que sofre é outra. Seus deuses cada vez mais recebendo sacrifícios e nada fazem por mudar a realidade desse povo fascinante. Acada dia aparece um deus diferente nesse lugar.
    Esses povos precisam da ajuda imediata do verdadeiro DEUS de Manu(NOÉ)pois ELE os criou portanto os amam.
    Os védicos mudaram a estoria real em algo criativo,porém fantasioso.
    Se voltármos na estoria veremos que 120 anos depois do dilúvio um dos filhos de Noé gerou acuxe que foi pai de um grande rei,seu nome NINROD

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