Dedicado a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedenta Swami Prabhupada e Gurudeva Srila Dhanvantari Swami

Dedicado a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedenta Swami Prabhupada e Gurudeva Srila Dhanvantari Swami
Jagad Guru Srila Prabhupada

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

FALANDO DE KRSNA

Todas às glórias a Sri Sri Guru e Gauranga!
Todas às glórias a Srila Prabhupada!
Todas às glórias aos devotos reunidos!

Queridos vaisnavas e vaisnavis, por favor aceitem minhas reverências!


Há uns dois meses atrás, participei de projeto escolar coordenado por um amigo de infância. Esse amigo é professor de geografia em Águas Lindas de Goiás, uma cidade do entorno do DF e que fica a 40Km de Brasília.

Na realidade, eu cheguei meio que por acaso.

Meu amigo, perguntou-me se aceitaria dar uma aula na escola onde leciona sobre religião oriental. Na verdade, seria mesmo sobre o hinduísmo ou nosso vaishnavismo. No começo não fiquei muito animado, porque dar aulas não faz muito meu gênero. Porém, com um de insistência, aceitei.

Apesar de ser uma cidade relativamente grande, com cerca de 200 mil habitantes, não há escolas e nem mesmo professores suficientes que possam suprir às necessidades da população. Então, meu amigo profº. Carlos, veio a minha casa antes pra acertarmos alguns detalhes. A primeira coisa que ele disse-me foi que a escola não tinha professores de religião e que havia mais uma baixa. Um dos professores de religião, não pôde ficar na escola porque disse que era ateu e os alunos não o aceitaram.

Alguns alunos já tinham uma idéia sobre a consciência de KRSNA, porque haviam escutado via rádio comunitária num programa que participei tempos atrás.

De início, várias perguntas foram feitas. Aquelas perguntas de sempre. Vocês tomam algum alucinógeno? Ou, vocês usam drogas? - Esse é um velho tabu que ainda persiste. E as perguntas continuaram. O que são estas marcas na sua testa e nos seus braços? Por que vocês adoram vários deuses? - Todavia, tudo transcorreu perfeitamente. Respondi as perguntas e deixei claro que eu estava ali como um praticante da filosofia védica, e que não estava representando a ISKCON como instituição, porque não fiz consultas prévias a nenhum líder da instituição.

Missão cumprida. Opa! Meu celular toca. É meu amigo perguntando se eu poderia voltar e assumir como convidado, a vaga de professor de religião, haja vista que sou formado em teologia. Eu quis saber quais seriam as implicações dessa situação. Sabemos que os professores deverão ser concursados e/ou contratados pela secretaria de educação do município. Ele disse-me: - Se você topar, falarei com Reginaldo, que é diretor da escola e também meu colega de farda. O profº. Carlos, também é bombeiro militar.

Em tese, eu não poderia assumir a vaga, não obstante ser bacharel em teologia, não sou licenciado. Mas, como seria apenas uns quarenta dias, resolvi aceitar essa empreitada como um serviço a ISKCON e a Srila Prabhupada.


Posso dizer que valeu a pena, porque pude renovar minha fé e superar alguns problemas de saúde que há tempo vinha tendo e que só havia confidenciado a Giridhari Prabhu.

Para aqueles que mais se interessaram, doei vários livros que tinha em duplicidade.

Seu servo humilde,
Suvasa Dasa



BG Cap. 5:18 Vidya-vinaya Sampane, Brahmane Gavi Hastini, Shuni Caiva Shvapake ca, Panditah sama-Darshinah