Dedicado a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedenta Swami Prabhupada e Gurudeva Srila Dhanvantari Swami

Dedicado a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedenta Swami Prabhupada e Gurudeva Srila Dhanvantari Swami
Jagad Guru Srila Prabhupada

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Vamos cair na realidade?



Vamos cair na realidade?
Purushatraya Swami

Srila Prabhupada dizia que “na vida espiritual temos que aceitar os obstáculos, e não evitá-los”. Numa instituição religiosa vamos encontrar muitos obstáculos e situações difíceis. Muitos acham que é vantagem ficarem alheios a esse tipo de incômodos e se isolam em seus medíocres mundinhos domésticos. Acontece que, ao enfrentarmos com lucidez essas situações conflitantes crescemos como pessoa e, gradualmente, vamos atingindo estágios cada vez mais elevados de maturidade, responsabilidade e compreensão dos mistérios da vida. O devoto ou devota avança espiritualmente na medida em que sabe lidar com os inevitáveis problemas.

No momento atual, a comunidade iskconiana está sobressaltada com o desenrolar dos acontecimentos envolvendo nosso querido Param Gati, agora Prabhu. Tenho sido procurado por muitos discípulos seus e devotos em geral que estão confusos e mal informados, sem saber como se posicionar diante do caso em si e suas conseqüências. É um fato que o epicentro da crise já ficou para trás, mas agora temos um trabalho sério para reorganização e tudo voltar à normalidade. Nosso trabalho constante tem sido encorajar os devotos e estabelecer firmemente a posição única de Srila Prabhupada como a referência máxima em nosso movimento. Nesse texto procurarei examinar alguns aspectos desse momento difícil e complexo que nosso movimento atravessa. O que está aqui escrito é minha exclusiva opinião. Pode ser que haja outros pontos de vista. Não quero impor o meu nem levantar nenhuma polêmica. Minha intenção é esclarecer aos devotos em geral. Qualquer um pode tirar algum proveito, seja integral ou parcial, desse texto.

Minha idéia é que as crises e obstáculos que surgem em nossa caminhada espiritual são também oportunidades para esforçarmos a ter uma visão mais lúcida da realidade e assim tornarmos pessoas mais maduras e conscientes. O único perigo disso é dar um enfoque demasiadamente racional ao tema, com prejuízo de nossa consciência espiritual. Por isso, é importantíssimo que nessas horas (e sempre) nosso sádhana seja exemplar, principalmente a prática séria e concentrada da japa, a associação com devotos avançados e o contato diário com os livros de Prabhupada. Que Sri Sri Radha-Krishna, Sri Sri Goura-Nitai e Srila Prabhupada estejam sempre vivos na consciência de todos os devotos.

O estopim da última onda de protestos que eclodiu entre nós foi causado por um comunicado aos devotos redigido por um membro do comitê executivo do CGB, Giridhari Prabhu. Das duras críticas que recebeu, o que mais agitou os devotos não foi exatamente o teor da mensagem, que carrega em si alta carga de emotividade, mas a maneira dura e seca com que essa mensagem foi redigida. Muitas vezes o erro não está no que é dito, mas no “como é dito”.

Junto com um coro de descontentes, uma forte voz ecoou no éter virtual Vaishnava_ nosso igualmente querido Isvara Prabhu. Isvara, apesar de sua grande experiência, não escapou do clima emocional que nesse momento envolvia os protestos ao comunicado de Giridhari. Essa intervenção de Isvara avivou o combustível emotivo da turma. Foi insinuado em seu e-mail que Giridhari teria a intenção de “assassinar” a reputação de Param Gati, o que definitivamente não procede. A acusação de “insensibilidade”, esta sim procede. Isvara diz que ficou chocado quando leu o comunicado. Eu também, de certa forma, fiquei. Pensei logo “aqui com meus botões” (expressão das antigas...): “Isso vai dar pano pra manga” (também das antigas...). E dito e feito.

Outro exagero emocional na intervenção de Isvara foi sua afirmação de que “ao contrario de certos outros sannyasis que notoriamente fizeram ou fazem sexo com secretárias ou abusam de crianças e ainda insistem em serem tratados por santidade e sua divina graça, e o GBC, como instituição, ainda não conseguiu puni-los adequadamente.” Essa, digo eu, é uma acusação gratuita e espúria, que foge completamente à realidade. Deixada assim no ar, dá margem a se imaginar o ashrama de sannyasi da ISKCON como um antro de corrupção e hipocrisia. Tal afirmação pode abalar a fé de neófitos e desavisados, além de trazer regozijo às hostes ritviks e certo tipo de devotos que deixam transparecer que a prática sistemática de denegrir a ISKCON faz parte de seus cânones doutrinários.

Essa inconseqüente afirmação foi aproveitada por uma seguidora do “culto” de difamação à ISKCON que espalhou pela Internet um caso tratado com toda a seriedade, mas sem graves conseqüências, ocorrido há 20 anos, envolvendo um sannyasi indiano muito querido por todos e poderoso pregador, Lokanatha Swami. O intuito evidente dessa agente de maya, que conhecemos bem sua identidade e intenções, era de manchar a reputação desse devoto e instilar veneno no seio da comunidade de devotos.
Desde que o caso de Param Gati estourou como uma bomba no yatra brasileiro, temos visto nos foruns algumas referências a dois veteranos sannyasis, Satsvarupa Gosvami e Umapati Swami, ambos septuagenários, como prova de impunidade e encobrimento de delitos de natureza sexual. Satsvarupa Goswami, depois de tanta contribuição à missão de Prabhupada, teve um deslize ao se envolver emocionalmente com uma antiga devota, igualmente discípula de Prabhupada, a qual ele a aceitou como sua confidente. Daí resultou um contato labial. Essa foi uma grave quebra de decoro, inadmissível no ashrama de sannyasi. Satsvarupa Goswami se submeteu a severa expiação assumindo publicamente esse deslize, sofreu a sansão de não mais iniciar e vive atualmente completamente retirado da vida pública da ISKCON. O caso de Umapati Swami, que vive isolado na China, foi bem mais grave. Foi constatado que nesses últimos anos ele mantinha relações homossexuais. O corpo do GBC internacional foi rigoroso em relação a esse caso e impôs severas sanções, entre elas, permanecer em Mayapur. Esse sannyasi, no entanto, voltou para China e ninguém sabe seu domicílio.
No movimento de Prabhupada tem havido um número de caídas de sannyasis, pois na dura luta contra a poderosíssima maya alguns sucumbem. O que tenho visto nesses trinta e cinco anos de consciência de Krishna é que Krishna sempre faz arranjos para que o ashrama de sannyasis não fique contaminado pela corrupção e hipocrisia. Quando ocorre algum desvio, ele é logo detectado e assim a integridade do ashrama é preservada. Numa visita a Mayapur, o sannyasi sênior mais importante da sampradaya de Madvacharya declarou que tinha grande admiração aos sannyasis da ISKCON que estão pregando no Ocidente, diretamente no reino de maya, onde a luxúria é onipresente. Ele afirmou que se os sannyasis de sua missão se aventurassem a fazer o mesmo, ele achava que não conseguiriam resistir aos encantos de maya.
Voltando ao desastrado comunicado de Giridhari, sabemos que este dedicado devoto se retratou e se desculpou publicamente. Ficou claro que sua intenção tinha sido alertar os devotos em geral e discípulos e aspirantes em particular que não alimentassem certas expectativas que no futuro mostrassem ser frustradas. Sua intenção foi que todos caíssem na realidade dos fatos e evitassem muito desgaste emocional.
A intervenção de Isvara Prabhu atiçou uma forte onda de indignação direcionada ao Giridhari. Vemos aí como muitos devotos agem movidos grandemente pelo lado emocional e, muitas vezes, perdem o contato com a realidade. Esse é um fenômeno psicológico coletivo que surge espontaneamente. No entanto, minha opinião é que todos deveriam ter mais controle, como o Gopala, facilitador do site da ISKCON, tem lucidamente advertido. Temos que agir de forma mais madura. Não somos como a torcida de um clube de futebol revoltada com o técnico depois da quinta derrota consecutiva, ou militantes e ativistas políticos ou outros fanáticos que precisam, muitas vezes, de alguma vítima para poder catalisar suas frustrações e revolta. Como praticantes de um processo de auto-realização temos que controlar essas paixões irracionais.
Esse caso envolvendo nosso querido Param Gati é muito delicado, pois qualquer abordagem mais realista que se faça pode ferir as suscetibilidades dos mais afetados, seus discípulos. Eu próprio tive que despender um enorme tempo dando assistência a muitos discípulos que recorreram a mim nessas horas de incertezas e confusão mental. Digo a vocês que não foi uma tarefa fácil, pois em muitas situações eu próprio não sabia exatamente como proceder para relatar a realidade crua do ocorrido e, ao mesmo tempo, confortar e reanimar o devoto ou devota. Só tinha que orar a Krishna para me inspirar e dar inteligência para cumprir com o meu papel.
Ao mesmo tempo em que ocorria essa comoção interna dentro da ISKCON, no lado de fora, o movimento internacional dos ritviks publicava artigo com foto de Param Gati e todo um clima de provocação se formava. Foi um período de muita apreensão. O sannyasis e devotos seniores visitavam os templos e projetos para manter a harmonia do yatra.
Param Gati partiu para Índia e ficou associado com sanyasis e irmãos espirituais, o que foi muito positivo. Também gostaria de participar de um retiro desses... Mesmo na Índia, ele manteve constante contato com seus discípulos afirmando sempre que ele estava muito bem e tratava de minimizar o caso ocorrido em Nova Gokula e um segundo caso em Porto Alegre. Muitos discípulos não sabem ou não querem saber, mesmo agora, os antecedentes dos casos e os pormenores do caso em si que deflagrou toda essa crise. Com isso, um grupo grande de discípulos passou a considerar que estava em curso uma conspiração contra seu guru, o que é absolutamente falso. Essa suposta conspiração envolveria o CGB, os sannyasis brasileiros e o GBC internacional. É uma idéia completamente absurda que deve ser extirpada pela raíz.
Vou fazer aqui uma pequena análise do desdobramento psicológico a nível coletivo a partir desse ponto. (Posso, inclusive, ser mal compreendido por isso...). Devido à falta de informações detalhadas sobre o que estava ocorrendo nos momentos críticos da crise que foi criada, surgiu entre os devotos muita especulação, como essa teoria da conspiração. Tal deficiência nas comunicações pode ser, de certa forma, justificável, pois, nessa hora, a liderança enfrentava um sério dilema: de um lado, preservar a imagem de Param Gati não expondo-o ao sensacionalismo, que fatalmente seria explorado por elementos antagonicos, ao mesmo tempo que provocaria uma comoção muito grande entre os devotos, e, por outro lado, a preocupação de não sonegar as informações aos devotos e, principalmente, aos discípulos. Foram momentos muito difíceis tanto para a liderança quanto para os devotos em geral. A liderança do movimento foi muito criticada devido à inquietude generalizada entre os devotos.

Na seqüência da crise, no meio de muita especulação e emoções fortes, o fenômeno que se seguiu foi uma inversão de papéis: alguns devotos passaram a considerar Param Gati não como agente de todo esse episódio, mas como a vítima de uma conspiração da liderança do yatra. Acontece que a posição de vítima não se encaixa bem ao glamour e carisma da personalidade de Param Gati, pois sua personalidade é forte e influente. Passou-se, então, a considerá-lo como um herói, devido às austeridades que tem feito na Índia durante esse exílio, à sua renuncia voluntária ao ashrama de sannyasi e, logicamente, devido a sua importância e dedicação a missão de Prabhupada ao longo de todos esses anos, assim como todos os atributos e qualidades que ele sempre exibiu, que não são poucos. Não há dúvida que Param Gati é realmente um herói da missão de Prabhupada e poderá continuar sendo até seu último suspiro. O que eu quero ressaltar é que temos que ter todo o cuidado para não entrar numa ebulição emocional, pois isso pode facilmente descambar para o delírio e surrealismo, devido a um fervor devocional descontrolado e irracional. Foi nesse contexto emocional que o polêmico comunicado de Giridhari entrou em cena, e deu no que deu.
Com todo o respeito que tenho por Param Gati, amigo íntimo por mais trinta anos, sempre apoiando-nos mutuamente, admirador que sou de sua fidelidade e dedicação à missão de Prabhupada, quero me dirigir, nesse momento, principalmente aos seus discípulos e devotos que nutrem em seus corações genuíno amor por ele para afirmar que essa análise que aqui fiz não deve ser tomada como uma provocação ou tentativa de desestabilizar ou aproveitar-se do caso com algum intuito pessoal, ou coisa que o valha. Sei que a essa hora a emoção e o sentimentalismo estão a flor da pele. Minha idéia é que os sentimentos devem estar subordinados aos fatos e não vice-versa. Quais são os fatos? Os fatos são: os depoimentos de envolvidos nos casos revelando quebra de decoro do ashrama de sannyasi, as deliberações e sanções conduzidas pela instância máxima da ISKCON, o GBC internacional e Ministério de Sannyasis, (sem nenhuma anuência da liderança local) e o novo posicionamento de Param Gati Prabhu dentro do contexto do yatra. Esses são os fatos. Dá para alterar esses fatos? Não dá. Não há outro jeito. Então agora temos que lidar com esta realidade do momento atual e, a partir daí, com os pés no chão e a consciência em Krishna, construir um futuro muito promissor.
Esse é um momento muito sério para o movimento em nosso yatra. É uma hora que devemos ser sóbrios e introspectivos. Nessas horas de intensa emoção, uma palavrinha mal colocada ou um termo mal digerido pode deflagrar ofensas e acusações gratuitas. Não devemos alimentar rancores. Devemos manter o respeito mútuo. Caso não concordemos com alguma colocação, vamos argumentar com civilidade e ética Vaishnava. Vamos fazer essa “austeridade” por amor a Prabhupada. Agindo assim, vamos amadurecer e crescer. Vamos nos manter unidos sempre com Prabhupada no centro das nossas vidas, sem idéias separatistas.
Uma questão pode ficar no ar: Param Gati foi tratado com excessivo rigor pelo GBC internacional? Quem pode dizer mais sobre isso é o Giridhari, que esteve presente em Mayapur e acompanhou todo o processo. O que sabemos é que Param Gati até o último instante tentou manter seu sannyasi. Numa decisão entre sete membros do GBC, três eram favoráveis a que se submetesse às sanções, mas permanecesse como sannyasi. Três foram contra. Restava o voto do relator da comissão, Prahladananda Swami, ministro do ashrama de sannyasi. Seu voto seria contrário. Afim de que fosse evitada mais essa sanção, Param Gati renunciou seu status de sannyasi.
Foi Param Gati vítima de injustiça? Durante muitos anos, ele fez parte do seleto e exclusivo grupo de devotos que constitui o corpo do GBC internacional. Relacionava-se com intimidade com todos os que lidaram com o caso e deram o julgamento. Houve rigor, sim. Mas certamente não houve injustiça. Os devotos que compõem o corpo do GBC internacional são muito experientes e muitos deles têm mais de quarenta anos de liderança no movimento, tendo passado pelas várias fases de desenvolvimento do movimento e também por todas as crises durante esse percurso. As decisões foram tomadas e, como Giridhari enfatizou, não há chances de voltar atrás.
Existem outros aspectos desse caso que não foram abordados para não prolongar mais esse artigo. Quero aqui me desculpar se houve algum passo em falso nesse fio de navalha que é tratar desses assuntos tão delicados.
Seria ótimo se Param Gati Prabhu puder desenvolver um projeto específico na missão de Prabhupada, pois certamente ele tem muito que oferecer a seu mestre espiritual e muito o que contribuir para a sua missão. Isso poderá ser muito inspirador para seus discípulos e para todos os demais devotos. O importante agora é nos unirmos no propósito de satisfazer a Srila Prabhupada e juntos tratar de expandir o movimento de sankirtana de Sri Caitanya Mahaprabhu.


Vamos cair na realidade?
Purushatraya Swami

5 comentários:

  1. o senhor manda bem demais,sou sempre um simpatizante do swami purushatraya.
    jaya laksmi das

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  2. Sua Santidade Trindandi,
    Purushatraya Swami.

    O tema é espinhoso, mas precisa ser enfrentado, até o seu exaurimento, infelizmente.

    É bom saber que houve processo, que houve defesa, que houve até mesmo punição, mas uma punição que levou em consideração a história de Param Gati Prabhu, nosso querido, muito querido Param Gati Prabhu.

    Muitos corações ainda sangram... Param Gati sempre foi muito afetuoso e muito fez pela vida espiritual de muitos. Sou, também, devedor da bençãos daquele ser humano especial, tanto quanto de Sua Santidade Purushatraya Swami.

    Há ainda discípulos sofrendo. Há comentários maliciosos e duros, há muita dor. Mas é bom saber que o devoto foi acolhido, está bem abrigado e segue sua vida dentro da instituição que tanto serviu, que tanto defendeu.

    A ISKCON deu sinal de muita maturidade. Saiu renovada, fortificada, pois soube cortar na própria carne, para extirpar o câncer que a ameaçava.

    Acolheu Param Gati e lhe concedeu perdão, ainda que condicional.

    Tudo isto demonstra o qual democrática é hoje a ISKCON, com meios e vias para superar gravíssimos problemas, tratando com igualdade grandes lideres, chamados a prestar conta de seus atos.

    Então, em meio a tanta tristeza, não há porque lamentar, antes que há muita esperança.

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  3. EU GOSTARIA MÚITO DE TER PRESTADO PELO MENOS 1% DOS SERVIÇOS DE PARAM GATI PRABHU A ISKCON!TENHO 53 ANOS E TENTO SERVIR ESTE MOVIMENTO DESDE 1980.
    TENTANDO SERVIR A TODOS OS DEVOTOS E PRINCIPALMENTE A PARAM GATI PRABHU: ISABHAKTI1974@HOTMAIL.COM.

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  4. A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, lutou sozinho para fundamentar a Conciência de Krisna, agora resta a nós a manutenção com misericórdia e bom discernimento. O Perdão com Juízo é a única viés restauradora. Para demais problemas existentes e que vierem a surgir. Sempre.

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  5. Kailasa Dasa (no momento, creio eu: caido): Todas as glorias a Sila Prabhupada ! Permitam-me dizer que durante o tempo que fiquei no templo do Ipiranga (av. Bom Pastor), sempre vi no Maharaj Param Gati (como era conhecido na epoca), a encarnaçao de Jaganatha, tamanho seu sorriso ao ser reverenciado por alguem. Creio que perder Ele, é como se perdessemos o proprio Jaganatha. Talvez eu esteja exagerando, mas essa e minha opiniao.

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